Há tantas coisas de vc que quero perguntar e saber, mas tudo isso são pensamentos de mais pensar, coisa de quem muito pensa.
Na rua do cais as luzes ainda acesas, a areia fina e o cheiro de marisco. Lá o barco da partida, meus passos no trapiche e o mar sereno sem onda alguma. Eu a bordo, a nave se faz ao largo, acelera sobre aquela planura aquosa e me expande. Pelo horizonte alaranjado da manhã, entrevisto através das lágrimas que o vento frio e a futura saudade já promoviam. Foi assim que me parti de lá, onde os dias eram de somente sol e sorrir.
tuluca
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7 comentários:
Lindo.
A dor de voltar ou fugir, nem sempre lembrada em meio as outras, embora tão, ou mais, intensa que estas. Talvez passageira, talvez eterna. Mas sempre acompanhada de lembranças sorridentes.
Abraço e parabéns.
todo barco singra, além das águas, o coração. Bjos Tuluca!
;o)
Lindo, beleza.É como se as palavras só.
ainda e sempre por aqui, acompanhando seus pensamentos livres...
com carinho, te beijo.
hoje, Natal, pensei em te deixar esse presente:
"Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós".
[Manoel de Barros]
isso explica tudo, não é?
com carinho, te beijo.
O texto é todo belo,
assim todo carregado de uma nostalgia...tipo
frio de manhãzinha...cachecol no pescoço...
sabe?
Assm:
"Foi assim que me parti de lá, onde os dias eram de somente sol e sorrir."
Bjins entre sonhos e delírios
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