terça-feira, 31 de janeiro de 2017

morri pra mim












morri para os sonhos que tive
foi assim lento, sem perceber
num instante não era mais eu
agora paira o social pelos dias
esse vazio disposto em fotos
neste jeito comum caminhar
nada mais é sorriso confiante
ando sem nada procurar além
deixei o que era quente e luz
hoje, nada quero, não penso




tuluca

São Paulo, 30 de janeiro de 2017
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

embargada















vi aquele sorriso desolado
que só existe no abandono
o olhar murcho e tristonho
atraiçoando a falsa alegria
que o sorriso não esconde
depois, os olhos nublaram
modificando sentimentos
desmaiando o já passado




tuluca

São Paulo, 14 de janeiro de 2017
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sábado, 14 de janeiro de 2017

purpúrea












preciso beber mais vinho...
é lá que o seu olhar se esconde
entre gotas do existir e sombras
uma mancha púrpura espalhada
no todo que existe em branco
acima do que é dor e espanto
principiando sempre no depois
oculto como quem ainda não é



tuluca

São Paulo, 14 de janeiro de 2017
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

deslembrando












queria ter algo pra dizer
talvez falar de um beijo
ou do dia em que partiu
com as flâmulas coloridas
tremulando ao vento frio

queria esquecer esse dia
que esse adeus acabasse
deslembrando dos beijos
daquela tarde azulíssima
e do seu até nunca mais



tuluca

Nova Friburgo, 7 de janeiro de 2017
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domingo, 8 de janeiro de 2017

água

água que lava a alma...
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sábado, 7 de janeiro de 2017

calma verde


verde que dilui sentimentos
espalha-se pelas montanhas
inunda o delírio desta tarde
escorre pelos pastos secos
vem gentil aos meus olhos
diluindo emoções descalças
libertando o que já não sei



tuluca

Nova Friburgo, 5 de janeiro de 2017
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

quadris












delirantes a sonhar
os cansados quadris
meneiam sonolentos
já exaustos de amar
nos muitos recomeços
desta insana paixão



tuluca

Nova Friburgo, 5 de janeiro de 2017
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Sempre uma margarida.

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