sábado, 11 de agosto de 2012

O Zé que a Camila viu


O Zé não esteve
assim como a dor dos perdidos
o sorriso manco dos errados
indiferente ao burburinho
sumiu quem nunca apareceu
sobra a doce escrita
d'alguém inundada de vida
enamorada da existência



tuluca

São Paulo, 11 de agosto de 2012
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[Poema pra Camila Chiquetto, que tem essa coisa amorosa de gostar da existência]

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

foi ninguém


faz quarenta anos
foi um brilho e passou além
era a mão e a imensidão
tudo tão novo e urgente
nos olhos um vôo errante
muitas distâncias finitas
aquelas estradas todas
seu beijo, a poeira, o sol
faz quarenta anos
de tantas novas manhãs


tuluca

São Paulo, 2 de agosto de 2012
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[Escrevi enquanto ouvia Água e vinho do Egberto Gismonti, tão doce...]

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