sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mãos de irmãos






Quando menino eu e minha irmã ouvíamos histórias fantásticas ao lado de um fogão de lenha. Depois, com luz da lua, ou em noite escura voltávamos pelo pasto, de mãos dadas, morrendo de medo e em silêncio. lembrando das histórias e ouvindo, aqui e ali, um assobio que podia ser do demo ou do saci.
Tínhamos muito medo de atravessar o pasto úmido da noite. Hoje, é bom recordar da mão de minha irmã que confiava em mim.





tuluca

São Paulo, 28 de outubro de 2013
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