quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

órbitas


Sol
Sol
e a terra sempre não caindo
nestas órbitas infindas
eu, procurando você
cadê você, seu porte
aquele batom e os dentes
faz calor e mais uma volta
girando pelo universo


tuluca

Nova Friburgo, 29 de dezembro de 2010
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4 comentários:

Paz Marta disse...

Tuluca, lindo, como sempre e há de sempre ser.
bjo em voce
acompanhado de meus desejos e intenções de que 2011 seja um ano memorável
Paz
Marta

Anônimo disse...

o artificial mostrando a naturalidade no brilho das coisas... até...

Yan Venturin disse...

Como sempre genial. Me lembrou as aulas de física que o professor explicava que todos corpos atraim e eram atraidos pela força da gravidade, de planetas e sóis até mulheres e seus dentes ... era algo assim, nunca fui muito bom em extas, e nunca achei a fisica tão poetica e atraente. Parabéns por mais esse lindo poema.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Moço, isso é bonito demais...
"Sol
e a terra sempre não caindo"

Sou poeta e não resisto e acabo divagando
O Sol
e terra ,(ate vejo)
sempre ( dá um que de eternidade ou eras ou tempos ou sem tempo)
não caindo (ilogica que sempre queimou minha cabeça ao estudar
quando menina)
E se não bastasse a beleza do poema,
Nova Friburgo aparecendo no meio disso tudo!
Amo o lugar , acabei de ir la conferir o que aconteceu de fato, sofri tanto e foi no dia exato que reinstalaram o teleferico...deu uma dor ver a igrejinha sem a parede do fundo...

Bjins entre sonhos e delírios