terça-feira, 31 de janeiro de 2017

morri pra mim












morri para os sonhos que tive
foi assim lento, sem perceber
num instante não era mais eu
agora paira o social pelos dias
esse vazio disposto em fotos
neste jeito comum caminhar
nada mais é sorriso confiante
ando sem nada procurar além
deixei o que era quente e luz
hoje, nada quero, não penso




tuluca

São Paulo, 30 de janeiro de 2017
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Um comentário:

Paz Marta disse...

Mestre, lindo retrato da vida de todos nós