sexta-feira, 3 de agosto de 2012

foi ninguém


faz quarenta anos
foi um brilho e passou além
era a mão e a imensidão
tudo tão novo e urgente
nos olhos um vôo errante
muitas distâncias finitas
aquelas estradas todas
seu beijo, a poeira, o sol
faz quarenta anos
de tantas novas manhãs


tuluca

São Paulo, 2 de agosto de 2012
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[Escrevi enquanto ouvia Água e vinho do Egberto Gismonti, tão doce...]

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