segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

brilhos


estou tenso
melhor não pensar nada
não há caminho

daqui para além do que existe
só pensamento escuro
impressões mal vistas
dum tempo sem remédio
pontos cintilantes neste negrume
vagalumes, pensamentos?
brilhos duma existência.
pontos de partida, apenas partidas
não há chegadas, só as perguntas
só importam as questões, muitas
e os brilhos, sempre há um brilho




tuluca

São Paulo, 12 de fevereiro de 2012
.

.

.

Um comentário:

Yan Venturin disse...

O eterno brilho de seus poemas...