quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

o eu escuro


foi pra lá do fim do mundo que vi você
era um lugar escuro, perdido na cidade
bem abaixo dos trilhos do metrô
queria fosse só de brincar, mas não,
estava um corpo espiando o nada
era só um sonho, uma aberração
só suas palavras avulsas, migalhas
perdidas neste meu campo de letras
foi só aí que percebi não ser você
era eu escuro, perdido no que faço




tuluca

São Paulo, 12 de abril de 2011
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Um comentário:

Paz Marta disse...

Num momento perdido e esquecido...
A Luz.
Nela os sons, as cores, o perfume e o entendimento do todo, do tudo