quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Retorno à fazenda das tantas borboletas...



Muitas tardes compridas e quentes de céu azulíssimo. Para adiante da porteira a estrada de chão batido, pela esquerda o arrozal à direita o cafezal; atrás o pasto com cheiro de bosta e grama. Aquele azul tão sem fim e as muitas horas intermináveis. Ficava eu acocorado sobre o mourão dessa porteira, olhando pro futuro que eu não via, imaginando outras horas, mais lugares. Lembro bem, que o que mais havia ali, eram as horas, infindáveis horas no céu tão azul. Na verdade, um azul de nunca mais.

Assim é que voltei. Parado no passado de muitas horas, pensando além do agora, calculando o presente.
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reeditado de novembro de 2009

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