segunda-feira, 27 de junho de 2016

semente de viver












bem pra cá do fim do mundo
desfiando, estava ela mais eu
co’a poeirinha no sobrolho
era dia igual, bonito de ver
alucinação duma semente
se fazendo flor na estrada
era um pouco sorriso sério
um tanto de olhar distante
grão e água fria na moringa
muita tarde surda pra viver
nas mãos milho, ou manioca
cheiro de pasto, pé no chão
dela mais eu, sendo a sonhar




tuluca

São Paulo, 21 de maio de 2016
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