quinta-feira, 28 de abril de 2016
sorte esconjurada
em algum lugar entre eu e ninguém
estava um campo largo e sereno
onde o silêncio era o começo e fim
lugar de coisa nenhuma acontecer
com muitos cheiros de mato e terra
de esperas sem fim e vão tormento
espremi de mim algum pensamento
nesta sorte esconjurada e malfazeja
voltei pra mim, arremessei-me além
fui bem pra lá daqui e nada achei
agora que já sei, pertenço a mim
tuluca
São Paulo, 27 de abril de 2016
.
.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Oh mestre!
Que bem lhe fez a "viagem"
nos abismos do nada é onde me encontro comigo
Um beijo no seu umbigo (não é, mas rimou)
Que bom saber que atingi a alma d'alguém. Delicioso seu comentário.
Postar um comentário