quarta-feira, 9 de julho de 2014

O vulto oco












depois amainou e virou pedra
virou tudo que era de perder
cor de cabelo, nuvem, névoa
seu vulto oco dentro da noite
um espesso sobre-sentimento
ainda querendo amanhecer



tuluca

São Paulo, 1 de julho de 2014
.

.

.


Nenhum comentário: