terça-feira, 9 de abril de 2013

barro seco
















nestas estradas de barro seco
o verde queimado de esquecimento
não esconde a montanha azulada
daquele horizonte quase inexistente
nós aqui, à-toa, caminhamos ao sol
tenho meus olhos neste chão de pó
e os ouvidos buscando uma certeza
nas palavras daquela velha criança
que não imaginava um dia anoitecer



tuluca

São Paulo, 20 de março 2013
.

.

.

Um comentário:

margarida disse...

vim ler...