Bem, estou em dia com a leitura do seu blog e em dia como poeta escritor Elpidio Azevedo /tuluca. Lido de tras pra frente até a ultima postagem. Um prazer ler você. Agora só aguardar novas postagens. Engraçado, estava pensando: ao olhar a última postagem e lembrar da minha neta eu digo que é: magico. Não sabia o significado ate me dizer cedo. Bjins entre sonhos e delírios
Um lindo e doce um haicai! Hoje li esse poema e achei que você iria gostar... Deixo de presente pra você.
O LUGAR DA CASA
Uma casa que fosse um areal deserto; que nem casa fosse; só um lugar onde o lume foi aceso, e à sua roda se sentou a alegria; e aqueceu as mãos; e partiu porque tinha um destino; coisa simples e pouca, mas destino crescer como árvore, resistir ao vento, ao rigor da invernia, e certa manhã sentir os passos de abril ou, quem sabe?, a floração dos ramos, que pareciam secos, e de novo estremecem com o repentino canto da cotovia
5 comentários:
o som entre o dom de ser claramente dor...
até
Me empresta esse versos?
Quero por no meu nick:
e a memória refaz o tempo
achata-os no hoje
faz o futuro igual ao passado
È lindo todo texto,
mas esses versos...
se permitir por favor
manda la p meu email
o ok? catiaho@hotmail.com
Bem, estou em dia com a leitura do seu blog
e em dia como poeta escritor
Elpidio Azevedo /tuluca.
Lido de tras pra frente até a ultima postagem.
Um prazer ler você.
Agora só aguardar novas postagens. Engraçado, estava pensando: ao olhar a última postagem e lembrar da minha neta eu digo que é: magico.
Não sabia o significado ate me dizer cedo.
Bjins entre sonhos e delírios
humm!!! Senhor das Letras
Um lindo e doce um haicai!
Hoje li esse poema e achei que você iria gostar... Deixo de presente pra você.
O LUGAR DA CASA
Uma casa que fosse um areal
deserto;
que nem casa fosse;
só um lugar onde o lume foi aceso, e à sua roda se sentou a alegria;
e aqueceu as mãos;
e partiu porque tinha um destino;
coisa simples e pouca, mas destino
crescer como árvore, resistir
ao vento, ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir os passos
de abril ou, quem sabe?,
a floração dos ramos, que pareciam
secos, e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia
[Eugénio de Andrade]
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beijo em você,
m*
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